Soneto do Desmantelo Azul
Então pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas;
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas.
Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.
E afogados em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.
E perdidos de azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.
(Carlos Pena Filho)
Beijos meus
que lindo poema... não conhecia. Beijinhos e parabens pelo blog.
De
Beijaflor a 7 de Fevereiro de 2008 às 23:59
Obrigada!
Eu também não conhecia... daí a partilha.
Beijos Doces e volta sempre
De Just Moments a 7 de Fevereiro de 2008 às 19:41
Lindo Amiga..
Que pena que às vezes não consigamos ver tudo tão azul..
Beijos fofos
De
Beijaflor a 8 de Fevereiro de 2008 às 00:01
Pois é amiga! Apaixonei-me por este poema assim que o li... Quanto à dura e cinzenta realidade, nada podemos senão sonhar...
Beijos Doces querida amiga
De Pérola a 7 de Fevereiro de 2008 às 19:43
Pensamentos tão verdadeiros... Gostei muito do seu blogue.
Beijos
De
Beijaflor a 8 de Fevereiro de 2008 às 00:03
Obrigada! É uma honra!

Beijos Doces e volte sempre
De Pérola a 8 de Fevereiro de 2008 às 16:24
De nada... Espero q também tenha gostado do meu cantinho, apesar de ainda estar a começar...
Beijinhos
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